quarta-feira, 13 de maio de 2015

Amizades

Sem dúvida que acho que a amizade é uma das coisas mais importantes da nossa vida. Eu penso muitas vezes, "o que seria de mim sem os meus amigos?". Não tiro valor à família, mas há certas coisas que apenas confio aos meus amigos, porque eles são da minha idade, porque eles são capazes de perceber e não julgar que é mais um devaneio de adolescente. Tenho amizades muito boas e que tenho a certeza que irei conservar para o resto da minha vida. Tenho amizades que sei que são temporárias, porque sei que não temos uma ligação assim tão forte para desejar mais anos juntos ou juntas, basicamente, são as amizades da secundária. E tenho amizades das quais tenho dúvidas.
Já imaginaram o que é encontrarem a vossa alma gémea, mas num amigo ou numa amiga? Eu encontrei, mas como tudo na vida, é relativo o facto de esta amizade durar. Somos os opostos que se atraem. Sinto-me muito bem com ela e conto-lhe tudo o que tenho a contar porque sei que ela não me vai julgar. Quando me magoa conto-lhe para que evite voltar a fazer a mesma coisa, afinal também é uma maneira de nos conhecermos melhor. Não é de esperar o mesmo da outra pessoa?
O que fazer quando descobrimos que essa pessoa nos esconde algo? Não sei bem como lidar com a situação, não sei bem o que fazer. Estou a sentir-me perdida. Há pouco tempo ela teve um breakdown e consegui entrar na bolha, naquela que ela dizia que não consegui deixar entrar qualquer pessoa. Ela tem medo que as pessoas a abandonem, mas há coisas que fazemos ou coisas que dizemos que podem fazer com que as pessoas nos abandonem. Não somos todos de ferro, sofremos tanto com ações como com palavras. Dei-lhe segurança, ou, pelo menos, julguei que lhe tinha dado segurança. Segurança suficiente para acreditar que não a quero deixar, que não a quero abandonar, que não sou como os outros ou as outras que ela conheceu antes. Parece que foi em vão.

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