segunda-feira, 23 de março de 2015

Quiqui

Acordo e penso que estou a ficar maluca. A falta que me fazes todos os dias deixa-me doida. Não olhar para o lado porque não lá estás. Pensar que um dia foste meu e que agora quase não te vejo. Mandas mensagem, mas porquê? Estás a tentar brincar comigo, jogar um jogo mesquinho comigo? Não respondo, pois, boa tentativa. Óbvio que respondo. Nem sei bem porquê. Curiosidade para saber o que queres. A música que está a tocar parece ter sido escolhida de propósito. Destino?
A verdade é que voltamos sempre ao mesmo, desde que nos conhecemos acabamos por voltar um para o outro. Perdida? Sim, estou muito. Gostava que agora as coisas fossem diferentes. Se te quero? Quero sim. Vem para aqui. Não me importa que seja só para olhar para ti. De todas as coisas que me podem acontecer a pior seria ficar cega. Não te tocar posso aguentar, é difícil, mas tenho-me saído bem. Não te ouvir, sim, também aguento, há tempos que não ouço a tua voz, tenho vontade de te ligar só para isso, mas sou forte ou tento ser. Não sentir o teu cheiro consigo suportar, há muito que já não o tenho na roupa, porque nunca mais estive contigo. Agora, não te ver? Isso não ia suportar não. Como seria acordar e não poder sequer ir ao facebook porque não posso ver. Ver uma fotografia tua. Que tortura seria. 
Sempre me senti confusa em relação a ti, Sempre me deixaste fora de mim. Não consigo controlar, nunca consegui. Mas sinto sempre a tua falta. Penso demasiadas vezes em ti. Consigo ser forte e aguentar ter-te longe, mesmo que às vezes me vá abaixo. Eu aqui e tu aí, Lisboa parece ter triplicado de tamanho.

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